Como a maior parte dos hábitos e costumes que temos no presente, o hábito de maquiar-se nasceu muito antes do nosso tempo. Mesmo entre os povos primitivos, o hábito de se pintar sempre foi praticada, com os mais diversos significados.
Foram descobertas na Zâmbia, África, evidências pré-históricas de que os primeiros seres humanos já usavam pintura para se maquiar com fins estéticos. Os arqueólogos acharam pigmentos e artefatos de pintura que datam de 350 mil a 400 mil anos. A descoberta vem reforçar a tese de que o comportamento do humano moderno, do qual faria parte o ato de se maquiar, é mais antigo do que se imagina.
Históricamente, um dos símbolos mais representativos da beleza feminina é a imagem da rainha egípcia Cleópatra (nascida em 69 A.C.). Seus olhos puxados e fortemente delineados pelo pigmento preto Kohl (uma tinta negra descoberta no Egito) até hoje inspiram os maquiadores modernos. A beleza da legendária rainha foi representada no cinema por Elizabete Taylor. No filme Cleópatra, de 1963, a atriz exibe uma boca marcada, uma franja bem curta, negra e lisa e o olhar arrebatador da rainha, realçando pela pintura inconfundível de seus olhos. 
Em vários registros históricos, o traçado característico dos olhos de Cleópatra aparece como o pontapé inicial para muitas técnicas de maquiagem desenvolvidos posteriormente. Acredita-se que ela tenha chegado a elaborar um guia de beleza, entretanto os originais sumiram.
Trailer do filme Cleópatra.

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