segunda-feira, junho 09, 2014
sexta-feira, maio 23, 2014
Dança do Ventre ajuda a lidar com Sentimentos
Atividade pode transformar positivamente questões emocionais
A Dança do Ventre pode ajudar a mulher a lidar com questões emocionais. Mas antes de entender como isso funciona, é preciso perceber que tudo o que está na mente reflete no corpo e vice versa. Desta forma, nossas vivências, boas e ruins, refletem em nosso corpo. Nossos sentimentos, expressos e não-expressos, estão impressos em nosso corpo. Nossas tensões, nossos alívios... tudo passa pelo corpo e do corpo pela mente.
Sentimos com o corpo e também percebemos nossos sentimentos pelas sensações corporais. Dizemos que estamos tensos e percebemos nossos ombros enrijecidos. Sentimos "frio na barriga" e até dor de barriga quando nervosos e ansiosos. Temos "calafrios" quando algo é assustador. O coração bate forte quando vemos aquela pessoa por quem estamos apaixonados. E prendemos a respiração quando levamos um susto. Entre muitos exemplos, isso mostra que estamos sempre vivenciando as experiências com o corpo, e também do corpo com a mente. Se passarmos a andar mais curvados ou mais de peito aberto, nossa sensação em relação à vida também muda. Um sorriso faz mudar o sentimento, da mesma forma que o sentimento pode gerar o sorriso. Não é causa e efeito, mas uma simples (e também complexa) unidade.
EXPERIÊNCIAS, SENTIMENTOS E EMOÇÕES SÃO REFLETIDOS NO CORPO
Segundo a teoria da Psicoterapia Corporal, proposta por Wilhelm Reich, nosso corpo é um corpo simbólico e as funções corporais e psicoemocionais são completamente interligadas. Isso significa que somos uma unidade inseparável e por mais que tentemos evitar entrar em contato com sensações e vivências dolorosas, elas se manifestam no corpo. Quando há a vivência de uma situação emocionalmente intensa que não pôde ser elaborada, nos defendemos formando bloqueios de energia em determinado local do corpo, que corresponde a esta emoção. É uma defesa corporal àquele tipo de situação que não foi elaborada de maneira saudável. É como jogar a poeira para debaixo do tapete. Você não quer olhar para aquilo, então, por defesa, esconde a poeira e vai acumulando-a, encoberta, ali embaixo. Da mesma maneira, bloqueamos a circulação de energia na região onde a emoção foi depositada, na tentativa de não entrar em contato com sua existência. Estes mecanismos de defesa podem se tornar crônicos no corpo, comprometendo sua saúde total. Tais bloqueios de energia, os quais chamamos de couraças, podem tornar determinada musculatura hipertônica (enrijecida), hipotônica (flácida, sem tônus muscular) ou trazer alterações no funcionamento geral do corpo.
Tudo isso nos leva a crer que é preciso dar a si mesmo e ao seu corpo a devida atenção e cuidado, pois o corpo contém as profundezas do ser. Ao trabalhar o corpo, seja alongando, mexendo, massageando e entrando em contato com cada região, vamos afrouxando nossas couraças e desbloqueando a região, permitindo que a energia circule mais livremente.
"Ao trabalhar o corpo, seja alongando, mexendo, massageando e entrando em contato com cada região, vamos afrouxando nossas couraças e desbloqueando a região, permitindo que a energia circule mais livremente."
Com isso, também é possível que entremos em contato com as emoções bloqueadas nestas áreas e precisemos lidar com elas. Sendo assim, um trabalho de Dança do Ventre como caminho terapêutico auxilia neste desbloqueio e traz ferramentas, além do suporte da terapeuta, para ajudar a lidar com o que for descoberto. Este processo pode ser mais ou menos intenso/profundo, dependendo da entrega de cada mulher ao trabalho (e a si mesma).
DANÇA DO VENTRE AFROUXANDO AS COURAÇAS
Como a Dança do Ventre mexe profundamente com todo o corpo - e não só com o ventre - trazendo consciência corporal, alongamento e flexibilizando as passagens de energia, a atividade se torna uma grande ferramenta terapêutica. Nesta dança, descobrimos inúmeras possibilidades corporais, experimentando uma gama de movimentos antes nem cogitados. Vamos lá no fundo da musculatura e aprendemos a movimentá-la separadamente. É um trabalho profundo de dissociação corporal, que simultaneamente nos leva a integração deste corpo. Afinal, por mais que pareça que está tudo separado, nenhum movimento é feito sem a colaboração integral de todo o corpo. Assim, vamos conhecendo e movimentando cada parte, descobrindo lugares nunca antes visitados.
O corpo vai sendo trabalhado juntamente com as emoções, já que são interligados, e as couraças vão se afrouxando. Com o movimento e o fluxo de energia fluindo pelo corpo, se em algum ponto a energia estiver estagnada, a pessoa pode vir a perceber este bloqueio. E é nesse ponto que iremos trabalhar mais profundamente em um olhar terapêutico individual, entrando em contato com as emoções reprimidas ali e tentando flexibilizar e integrar esta região, tanto corporal quanto emocional.
Os movimentos originais da Dança do Ventre são orgânicos, inspirados nos animais e em toda a natureza. Entramos em contato com movimentos naturais que propiciam o fluxo de energia e o contato profundo com nossa própria essência. Desta forma, o movimento corporal na Dança do Ventre, com um suporte terapêutico, o conceito orgânico e a filosofia oriental de sua origem, podem ajudar a abrandar as couraças e tornar o corpo e a mente mais saudáveis, flexíveis à vida e receptivos ao novo e àfelicidade.
"O corpo é o inconsciente visível", Wilhelm Reich.
Por: Luisa Restelli Akstein
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Manoela Jácome
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Dança do ventre e Sentimentos
segunda-feira, janeiro 06, 2014
sexta-feira, janeiro 03, 2014
domingo, setembro 01, 2013
III Espetáculo de Danças Arabes 2013
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Manoela Jácome
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sexta-feira, abril 19, 2013
Jamal entrevista - Manoela Jácome
Entrevista com Manoela Jácome, Bailarina, Professora de Dança do Ventre e Coreografa DRT-ES/1316. Jamal Marzuq.
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Izza☾★ Artigos do Oriente
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quinta-feira, abril 18, 2013
Profissionalização
A dança do ventre é encantadora, envolvente. De repente, você que entrou na sala de aula por acaso, apenas por achar lindo ou por descontração, se vê de tal forma imersa nesta atmosfera que começa a se perguntar qual o papel da dança em sua vida. É então que vem a grande pergunta: será que poderei me tornar uma profissional?
E a resposta não é simples. Afinal de contas, o que é ser uma profissional de dança do ventre, em um mercado sem regras? Mesmo para quem é, ou se diz profissional, fica muito difícil estabelecer um parâmetro. Simplesmente chega um momento em que se determina “fulana é profissional”, seja por categoria de concursos, por padrões alcançados, shows realizados com cachê… Em algum momento, por algum motivo (que é diferente de pessoa para pessoa), a bailarina passa de amadora a profissional.
Mas não basta se intitular, é importante conhecer o cenário e o leque de possibilidades que está atrelado ao perfil de cada pessoa. Não adianta querer ser dona de escola sem ter o empreendedorismo latente ou alguém do lado que cuide e dê suporte. Não adianta querer ser professora, se o forte mesmo é dançar e ensinar é uma grande tortura.
Nossa intenção aqui é tentar ajudá-la a identificar o seu perfil, por meio do teste a seguir. A partir do resultado, esperamos guiá-la por dicas de como melhorar sua atuação, como guiar sua carreira ou, até mesmo, ajudar suas alunas que estão entrando no mercado. Sugerimos também que, independentemente do resultado, você leia as informações dos demais perfis. De repente uma nova ideia pode começar a crescer dentro de você.
Teste: Qual o seu perfil na dança?
1) Por que você dança?
a) Para me distrair, esquecer da vida, ter uma atividade física diferente, me movimentar…
b) Porque quando eu danço, eu me realizo. É no palco que eu sou feliz. A sensação de me apresentar para o público é única.
c) Porque me sinto realizada ao poder transmitir a arte que tanto amo, seja em apresentações ou na sala de aula com minhas alunas.
d) Porque vejo na dança um mercado interessante a ser explorado. A mulher brasileira tem se preocupado cada dia mais com seu corpo, com a feminilidade etc.
2) Quanto você investe na dança por ano?
a) Faço cursos/workshops com freqüência e estou sempre em busca de novas técnicas com bailarinas renomadas. Algumas vezes também divulgo meu trabalho na internet, revistas etc.
b) Pago todos os meses pelas aulas regulares na minha escola e, eventualmente, participo de algum curso indicado pela minha professora.
c) Estou sempre de olho nas novidades do mercado para trazer para o meu espaço. Invisto também em divulgação em sites e revistas.
d) Busco sempre me aperfeiçoar e conhecer novas técnicas, sobretudo de ensino. Também “invisto” na participação em eventos com minhas alunas e divulgo minhas aulas nos meios disponíveis.
3) Como se dá a compra de um novo figurino?
a) Não só compro, como vendo. Tento sempre ter alguns figurinos disponíveis para que as alunas do meu espaço possam ter facilidade de acesso.
b) Quando eu me apaixono, não penso no preço. Logo penso na sensação maravilhosa de colocar todo aquele brilho no palco.
c) Tenho trajes muito bons para as minhas apresentações e é difícil resistir a alguns figurinos, mas costumo comprar com cautela e sempre pensar como o figurino novo poderia interagir com apresentações das minhas alunas.
d) Olho sempre o preço e pergunto para a professora quantas vezes vamos dançar com ele, para saber se vai valer mesmo a pena.
4) Quando está no carro ou se deslocando, você ouve…
a) O que estiver passando na rádio (notícias, músicas etc)… qualquer coisa para me distrair do trânsito.
b) Música árabe, claro! Trago comigo sempre meus CDs e meu iPod só toca música árabe!
c) Música árabe, sempre! Aproveito este momento para criar coreografias na minha cabeça e, quando me dou conta, já estou dançando.
d) Músicas variadas, mas muitas vezes aproveito o momento para pensar nos CDs que posso montar para vender para as alunas.
5) Quando você ouve uma música árabe liiiinda pela primeira vez…
a) Chego a chorar ao me imaginar dançando. Minha bailarina interior viaja com a nova melodia e não vejo a hora de ter uma oportunidade de dançá-la. Fico imaginando o impacto no público.
b) Corro para perguntar para a professora se já estou preparada para dançar ou se poderíamos fazer uma coreografia com ela. Tento descobrir o nome e corro para o Youtube para ver as bailarinas top dançando.
c) Aproveito para inserir na minha relação de músicas e CDs. É importante ter tudo arrumado e catalogado para o caso de alguma aluna precisar.
d) Já imagino uma coreografia maravilhosa, a entrada no palco, as movimentações das alunas. Fico louca para mostrar para as meninas as minhas ideias.
6) Quando você tem um evento para participar, você…
a) Fica tensa até que as meninas desçam do palco. Saber que elas se divertiram e fizeram como foi ensaiado é seu maior prêmio.
b) Fica nervosa, ansiosa… mas quando chega lá, se conforta ao ver as amigas de turma e a professora dando o maior apoio.
c) Aproveita para colocar todo mundo de uniforme para divulgar a escola e, quando autorizado, leva panfletos e folders do seu espaço e dos cursos promovidos.
d) Estuda bem a música e se prepara bastante. Escolhe também o figurino mais adequado para agradar o público.
7) Como você projeta seu futuro na dança?
a) Pretendo continuar dançando enquanto a dança for apenas por prazer. Espero melhorar meus movimentos e dançar melhor com o tempo.
b) Espero ter reconhecimento (nacional ou internacional). Quero conquistar novos selos de qualidade, ter meu nome no mercado, dançar com grandes nomes etc.
c) Espero continuar me aprimorando e gerando bons frutos. Que minhas alunas possam alcançar seus objetivos na dança e, eventualmente, ganhar alguns concursos com meus grupos.
d) Espero ter uma escola bem estruturada. Contar com bons professores para aulas regulares, promover cursos, formar boas bailarinas etc.
Gabarito:
1
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a. 1
|
b. 2
|
c. 3
|
d. 4
|
2
|
a. 2
|
b. 1
|
c. 4
|
d. 3
|
3
|
a. 4
|
b. 2
|
c. 3
|
d. 1
|
4
|
a. 1
|
b. 2
|
c. 3
|
d. 4
|
5
|
a. 2
|
b. 1
|
c. 4
|
d. 3
|
6
|
a. 3
|
b. 1
|
c. 4
|
d. 2
|
7
|
a. 1
|
b. 2
|
c. 3
|
d. 4
|
Maioria dos resultados = 1 Aluna
Maioria dos resultados = 2 Bailarina
Maioria dos resultados = 3 Professora
Maioria dos resultados = 4 Empreendedora
Edição 13 da Revista Shimmie (outubro/novembro 2012), Pág. 28
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Manoela Jácome
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