quarta-feira, abril 10, 2013

Dança do Ventre e Gestação: Os Benefícios de Atividades Físicas e da Dança do Ventre no período da Gestação



A gestação é um período no qual a mulher tende a ficar mais sensibilizada, biológica e emocionalmente. A prática de exercícios físicos nessa fase é aconselhável por ser muito benéfica - com orientação e acompanhamentos apropriados - pois facilita a adequação às alterações. A dança do ventre é uma das atividades mais adequadas a auxiliar a gestante neste momento. Originada nos rituais de sociedades matriarcais, essa dança possui conhecimento intrínseco do feminino, que acompanha a mulher nos diferentes aspectos de sua vida, valorizando a feminilidade e exaltando sua essência e qualidades.
Introdução

A dança é uma das mais antigas formas de arte e expressão e que, em algum momento de cada civilização, foi um ritual religioso e personificava os valores e características da cultura a qual pertencia. Para os povos primitivos, dançar era uma maneira de mostrar exuberância física e também uma forma rudimentar de comunicação. “Nas mais remotas organizações sociais a dança estava presente, celebrando as forças da natureza, investidas bélicas, mudanças das estações.” (Portinari, 1989.) Como modo de tentar controlar a natureza, simulando seu ciclo, originaram-se os rituais de fertilidade nas arcaicas sociedades agrícolas. E foi nesses ritos de fertilidade que a dança do ventre se desenvolveu, como uma das principais manifestações dos cultos primitivos da Deusa-Mãe do período matriarcal, tendo como objetivo o preparo de mulheres para se tornarem mães.


No Egito, rituais eram oferecidos em templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo, que representavam fartura de alimentos para a região. As danças egípcias possuíam natureza acrobática e é possível que alguns de seus movimentos, como as ondulações abdominais, já fossem conhecidos no Antigo Egito, com o objetivo de ensinar às mulheres os movimentos de contração do parto. Historiadores estimam que a dança do ventre teve sua origem entre os anos 7.000 e 5.000 a.C, e sua localização ainda é incerta. Há registros que antigas civilizações, como suméria, fenícia, acádia, babilônica e egípcia, praticavam rituais em homenagens a divindades femininas, de modo a garantir fertilidade tanto às mulheres quanto à terra. “Nesses rituais eram feitas danças que utilizavam movimentos ondulatórios e rítmicos de quadril e abdômen, constituindo a essência primordial da dança do ventre.” (Cenci.)
Nos ritos de fertilidade o ventre era considerado o símbolo do útero da terra, e ambos eram semeados. Assim como a terra precisava estar preparada para o plantio, a mulher precisava estar preparada para a gestação e o parto. Essa preparação era conseguida através da fé na Deusa-Mãe e da consciência corporal, adquirida através da dança. Assim, a dança do ventre como culto à deusa permitia tanto a força quanto o preparo, físicos e psicológicos, necessários às mulheres.

A gestação e exercícios


A gestação corresponde do desenvolvimento do embrião, desde a fecundação até o parto, e promove inúmeras modificações no organismo feminino, como alterações de humor, aumento da freqüência cardíaca e do consumo de oxigênio, aumento do útero, do peso corporal e da secreção hormonal, além de modificações posturais, sonolência e enjôos.

A prática de atividade física nesse período é aconselhável por ser muito benéfica - com orientação e acompanhamentos apropriados - pois facilita a adequação às alterações, exceto em casos em que a gestação seja de risco. Para as mulheres sedentárias que planejam começar a se exercitar na gravidez é aconselhável que esperem até o terceiro mês de gestação, enquanto as que já praticavam atividades e nunca sofreram aborto espontâneo podem continuar, se adaptando a sua condição. Em todos os casos é imprescindível a autorização médica. Normalmente as atividades físicas podem ser praticadas até o parto, contanto que a gestante se sinta confortável, com a intensidade diminuída gradualmente.

Durante o parto normal alguns músculos são relaxados e outros contraídos, principalmente os abdominais, e esses movimentos devem ser coordenados para que o parto ocorra e o bebê nasça sem problemas. Exercícios que trabalham os músculos abdominais e pélvicos reduzem o tempo e a dor do parto.

As atividades físicas para gestantes diminuem o ganho de peso, risco de diabetes e partos prematuros, complicações obstétricas, dores e flacidez, melhoram a resistência muscular e cardiorrespiratória, aumentando a capacidade física para o parto e a fortalecendo para que a recuperação seja mais rápida, além de menor hospitalização, diminuição na incidência de cesárea e maior facilidade em recuperar o peso depois do parto.

A dança do ventre para gestantes
Dentre as atividades físicas mais indicadas a gestantes está a dança do ventre, já que é de baixo impacto e pode ser executada de forma suave e sem tensões, e que além de ajudar na preparação do corpo tanto para a concepção como para o parto também trabalha a postura e fortalece e tonifica os músculos das panturrilhas, coxas, quadris, glúteos, assoalho pélvico, abdômen e braços. O fortalecimento da musculatura abdominal melhora a postura e também ajuda no controle na respiração, o que contribui bastante no momento do parto. A dança também ajuda na circulação sanguínea, responsável pelo fornecimento de nutrientes ao feto.


A prática da dança do ventre também proporciona melhor condicionamento físico e alongamento, maior coordenação motora, solta as articulações, alivia tensões e ajuda a prevenir a prisão de ventre, comum durante a gravidez. Dentre os benefícios psicológicos pode-se ressaltar maior sensação de bem estar, já que a atividade diminui a sensação de isolamento social, o risco de depressão, a ansiedade e stress, aumento da auto-estima, da feminilidade, da confiança, e do desejo sexual, que costumam ser abalados com as mudanças desse período. “Num momento em que nossas formas se modificam dia-a-dia, às vezes temos a sensação de inadequação com esse novo corpo. A dança oferece a possibilidade de conviver pacificamente com essas modificações, sentindo cada fase como especial e momentânea. O movimentar desse corpo que agora abriga um outro corpo, dá leveza e confiança. A gravidez não é e nem nunca deve ser um empecilho a liberdade corporal da mulher. É importante obter prazer enquanto grávida, pois dessa forma esse período será vivido de forma plena e desprovido de desconforto, respeitando seus limites e observando sempre seu bem estar em primeiro lugar.” (Sabongi, 2000.)

Apesar de todos os benefícios que a dança do ventre proporciona às gestantes, alguns movimentos são contra-indicados. Giros não são aconselháveis, já que com a gestação o eixo do corpo muda e pode causar desequilíbrio, podendo resultar em queda. Solos de percussão, com batidas de quadril e shimmies, também são arriscados, pois podem deslocar a placenta. As aulas para gestantes devem ser leves, trabalhando mais os movimentos sinuosos, como oitos e redondos, e também mãos e braços, evitando ainda movimentos de “expulsão”, como camelos.

É recomendável para gestantes a prática de exercícios aeróbios leves a moderados, dependendo da capacidade física de cada mulher, de três a cinco vezes por semana, evitando movimentos bruscos e impactos. A gravidez já causa um esforço extra ao coração, portanto deve-se controlar a freqüência cardíaca da gestante, mantendo entre 50 e 70% da freqüência máxima. Uma maneira de saber o limite é a aluna conseguir conversar enquanto se exercita. É importante ressaltar que todo exercício deve ser feito de forma personalizada, levando em consideração cada gravidez, prestando muita atenção sinais que possam indicar algum problema, como qualquer tipo de dor, dificuldades respiratórias, vômitos, tonturas, desmaios, etc. A dança do ventre contribui ainda no período do pós-parto (ou resguardo), que tem a duração entre seis e oito semanas, terminando com o retorno da menstruação. Essa é uma fase na qual a mulher ainda vivencia muitas alterações e é o tempo que seu organismo necessita para se restabelecer e voltar ao estado anterior à gestação,
especialmente em relação à forma física.

É essencial para garantir a saúde tanto da gestante quanto do bebê aliar a atividade física com nutrição adequada, e alguns desconfortos da gravidez também podem ser atenuados com a alimentação. É o caso dos enjôos, que podem ser aliviados com ingestão de frutas, sucos de sabor azedo, alimentos em forma de papa ou purês, além de bebidas e comidas mornas ou frias. Devido às alterações hormonais na gestação, a digestão tende a ficar mais lenta e a azia e a prisão de ventre se tornam inevitáveis. Para amenizar tais infortúnios pode-se apostar em uma dieta leve, rica em fibras, líquidos e frutas (como mamão, melão, ameixa, figo, uva). Deve-se evitar alimentos gordurosos e fritos e jamais esquecer a ingestão de água, especialmente durante as atividades físicas.

Conclusão

A dança do ventre praticada de forma regular e adequada durante a gestação é uma maneira agradável e eficiente de manter a saúde e forma física, e ainda preparar o corpo para o parto. Nesse período é fundamental a prática de atividades físicas prazerosas e seguras, respeitando as alterações metabólicas e hormonais da gestação. “Cuidar de você mesma enquanto está gerando seu filho é um prazer necessário e bem vindo. Aproveite esse tempo para oferecer a si mesma a melhor das atenções e todo o cuidado do mundo. Curta sua gravidez, os momentos que vivemos hoje são diferentes dos que viveremos amanhã. Cada gestação tem suas características peculiares e únicas, esteja alerta para viver intensamente essa experiência maravilhosa que é ser mãe.” (Sabongi)

Referências Bibliográficas
CENCI, Cláudia. História da Dança do Ventre. In: Dança do Ventre [CD ROM]. PORTINARI, Maribel. História da Dança. Rio de Janeiro : Ed. Nova Fronteira,
1989.
REINEHR, Jacqueline Graebin. Atividades e exercícios físicos para gestantes. Disponível em: . Acesso em 19 jan. 2011.
. Acesso em 19 jan. 2011.
. Acesso em 19 jan. 2011.
. Acesso em 20 jan. 2011.
. Acesso em 19 jan. 2011.
. Acesso em 20 jan. 2011.
Por Ana Paula Camillo

Dança do Ventre na Gravidez - Beneficios



Todo mundo já sabe que a dança do ventre faz bem pra tudo, tanto para o corpo quanto para a mente, que além de divertir, nos proporciona uma atividade de baixo impacto, fortalecendo e tonificando o corpo inteiro e também desenvolvendo e trabalhando o nosso equilíbrio.
E agora mais uma coisa legal para ser comentada aqui é que a dança do ventre é altamente benéfica para a as grávidas, pois trabalha fortalecendo toda a musculatura usada durante o parto. O fortalecimento da musculatura abdominal melhora sua postura durante a gestação. Durante as aulas de dança, a mulher aprende a controlar o diafragma, aquele músculo que fica abaixo do pulmão e controla a respiração. Afinal, mesmo quem não tem filhos sabe que respirar corretamente dá uma ajuda e tanto na hora do parto normal.
Isso sem contar que a prática da dança do ventre melhora a circulação sanguínea, responsável pelo fornecimento de nutrientes ao bebê. Ou seja, além de ficar muito mais bonita, resistente e de bem com a vida, você ainda contribui para que seu filho tenha uma boa saúde antes mesmo de nascer.

Benefícios da dança do ventre na gravidez:
· Melhora o desempenho dos partos naturais
· Resgata a auto-estima
· Corrige a postura
· Fortalece o assoalho pélvico
· Solta as articulações e alivia as tensões
· Auxilia na prevenção da obesidade
· Dá melhor condicionamento físico e alongamento
· Dá maior coordenação motora e ritmo
· Equilibra os chakras
· Dá mais feminilidade, leveza, suavidade, confiança e segurança
· Auxilia no tratamento contra a prisão de ventre


Porém é preciso alguns cuidados:
Se sua gravidez está se desenvolvendo normalmente e seu médico lhe conceder autorização, não há nenhuma contra-indicação. No caso de fazer aulas de dança do ventre, seria conveniente se houvesse uma turma só de gestantes. Numa aula normal, dificilmente uma mulher grávida conseguiria acompanhar todos os movimentos, principalmente aqueles que envolvem percussão (o que eventualmente poderia ocasionar um descolamento de placenta). É bom deixar claro que aulas para gestantes devem ser extremamente "light". Nada de movimentos bruscos, força, giros... 


Fonte: http://glaucicruz.blogspot.com




Dança do Ventre na Gravidez - Dúvidas



A dança na gravidez suscita muitas dúvidas...
Eis perguntas mais freqüentes e algumas dicas:
- Mulher grávida pode dançar?
Se sua gravidez está se desenvolvendo normalmente e seu médico lhe conceder autorização, não há nenhuma contra-indicação.
No caso de fazer aulas de dança do ventre, seria conveniente se houvesse uma turma só de gestantes.  Numa aula normal, dificilmente uma mulher grávida conseguiria acompanhar todos os movimentos, principalmente aqueles que envolvem percussão (o que eventualmente poderia ocasionar um descolamento de placenta).  É bom deixar claro que aulas para gestantes devem ser extremamente "light".  Nada de movimentos bruscos, força, giros...

- Como saber se não corro riscos?
Os limites, durante a gravidez para a atividade física, são dados pelo seu condicionamento e pelo conforto durante a prática de exercícios.  Se antes você levava uma vida completamente sedentária, é necessário conversar com o médico, antes de iniciar qualquer atividade física, pois isso seria novo para o seu corpo e portanto, merecedor de atenção.

- Será que fiquei grávida por causa da dança?
Dizem que a dança do ventre aumenta a fertilidade.  É difícil dizer se há uma relação direta entre uma coisa e outra.  Suponha que você estivesse  ansiosa para engravidar, e não conseguia, começa a fazer aulas, e depois de um mês está grávida, pode até ficar uma dúvida no ar.  O relaxamento e a diminuição da ansiedade é que fazem a diferença e não a simples prática da dança.

- Descobri que estou grávida; se eu parar agora, vou perder o jeito?
Tudo o que ainda não é dominado por nós, se perde com a falta de prática.  Se você apenas começou e já vai parar, é claro que haverá um retrocesso, mas você pode retomar quando quiser, de onde parou e o crescimento virá independente do tempo em que você esteve afastada da dança.

- Posso dançar solos de percussão?
Não deve. É melhor evitar. Principalmente nos primeiros meses de gestação que exigem maior cuidado e delicadeza pois seu corpo está formando uma estrutura segura para o bebê.  Os solos de percussão foram feitos para o ápice da apresentação, e geralmente são fortes e exigem um bom condicionamento físico.  Existem diversas outras partes da dança que podem ser praticadas pela mulher grávida, sem nenhum prejuízo à gestação.

- Até quantos meses posso dançar?
Enquanto se sentir confortável para isso.  Seu corpo é o termômetro da situação.

- Quais os riscos que corro?
Em princípio, a dança não oferece qualquer tipo de risco, pois é uma atividade de baixo impacto e que pode ser executada de forma suave e sem tensões.  Os riscos existem principalmente se a mulher já tiver algum problema anterior que inviabilize a atividade física durante o período gestacional.  Exemplos: abortos consecutivos anteriores, frouxidão do colo uterino, ou qualquer outra anomalia que possa alterar o curso de uma gravidez normal.

- Estando grávida e dançando, isso poderá mexer com meu apetite sexual?
Nos três primeiros meses, quando a barriga ainda não existe, mas você já perdeu a cintura, está um pouquinho quadrada, e, infelizmente, as vezes também enjoada, nada apetece muito.  A partir do quarto mês, com o ventre que já anuncia seu conteúdo, existe uma tendência na mulher de se sentir mais bonita e ficar perto do marido, até mesmo mais do que antes, o que prossegue até o final da gravidez.  Com o crescimento da barriga, novas posições acabam sendo adotadas para que ambos se sintam bem, além do nenê é claro, que tem um jeito muito especial de reclamar, quando você assume uma posição desconfortável para ele, chutando e se mexendo até que você encontre uma solução que ele aprove.  

- Será que a dança mantém o desejo sexual?
Se o seu problema com relação ao desejo sexual está relacionado ao contato com o seu próprio corpo, a dança acaba ajudando muito, na medida em que lhe coloca de frente com ele e oferece a possibilidade de expressar-se e sentir através da música, usando todos os seus sentidos e sensibilizando suas reações de maneira muito forte.  Dançar para o outro pode ser uma experiência deliciosa e oferecer prazer aos dois.  A dança pode, se você quiser, manter e até mesmo estimular o desejo sexual.

- Quais os movimentos que são mais perigosos para mulher grávida?
Pensando em evitar qualquer risco, poderíamos excluir da prática os solos de percussão e as batidas fortes de quadril. Preferencialmente usando a suavidade dos movimentos ondulatórios e a delicadeza do trabalho de mãos e braços.

- Não acredito que vou ter que parar a dança agora ....
Se acontecer uma parada durante a gestação não se preocupe, é apenas uma fase passageira como tantas outras em nossa vida, tão logo o bebê nasça você pode retomar de onde deixou e continuar seu aprendizado.

- Como farei para dançar depois que tiver meu filho?
Logo após duas semanas do parto já é possível retomar as atividades sem problemas, claro que com a devida autorização médica. Naturalmente seus movimentos levarão algum tempo para "desenferrujar" mas isso é o de menos. O prazer de dançar novamente alivia qualquer tensão temporária.

- A dança ajuda na gravidez?
Num momento em que nossas formas se modificam dia-a-dia, as vezes temos a sensação de inadequação com esse novo corpo.  A dança oferece a possibilidade de conviver pacificamente com essas modificações, sentindo cada fase como especial e momentânea. O movimentar desse corpo que agora abriga um outro corpo, dá leveza e confiança. A gravidez não é e nem nunca deve ser um empecilho a liberdade corporal da mulher. É importante obter prazer enquanto grávida, pois dessa forma esse período será vivido de forma plena e desprovido de desconforto, respeitando seus limites e observando sempre seu bem estar em primeiro lugar.

- Meu marido não quer que eu dance, enquanto estiver grávida...
Como dito anteriormente, aulas para gestantes devem ter outra configuração.  Se você tem essa possibilidade através de sua professora, tente convencê-lo de que não há mal algum em continuar sua atividade física durante a gestação. A falta de informação é a maior vilã nesse caso. Informe-o das vantagens de manter-se ativa e feliz com seu corpo. Muito provavelmente ele vai ceder a seus encantos. Seja delicada, a fase é nova e de adaptação para os dois.  Evidente quesempre com acompanhamento médico.

- Quanto tempo meu corpo demorará para voltar ao normal para eu dançar novamente?
Varia muito de mulher para mulher.  Algumas tem um retorno rápido; outras podem demorar até dois anos depois do parto.  Esse é dito como o tempo normal entre uma gravidez e outra.  O corpo precisa de um período para a recuperação dessa maratona, envolvendo hormônios, transformações e a criação de uma nova vida. Cada caso é um caso. O importante é saber que a natureza é sábia e bem preparada, seu corpo sempre estará pronto para voltar atrás depois do nascimento de seu bebê.

- E se acontecerem estrias?  Como prevenir para isso não acontecer...
As estrias são um dos medos mais comuns nas grávidas depois da dor do parto (muito fantasiada), e da dúvida se está ou não preparada para ser mãe. Alguma mulheres engordam muito durante a gravidez e não tem estrias mesmo assim; outras que tem uma gestação dentro dos padrões desenvolvem essas marcas. De qualquer forma o aparecimento das estrias é mais comum em mulheres com ganho de peso excessivo. Uma das dicas então é controlar seu ganho de peso durante a gestação para estar fora do "grupo de risco", beber muita água e hidratar a pele com cremes apropriados. Cuidar de você mesma enquanto está gerando seu filho é um prazer necessário e bem vindo. Aproveite esse tempo para oferecer a si mesma a melhor das atenções e todo o cuidado do mundo.

- Alguma recomendação a mais, para quem está grávida?
Curta sua gravidez, os momentos que vivemos hoje são diferentes dos que viveremos amanhã. Cada gestação tem suas características peculiares e únicas, esteja alerta para viver intensamente essa experiência maravilhosa que é ser mãe.










segunda-feira, dezembro 17, 2012

segunda-feira, junho 25, 2012

Entrevista para Central da Dança do Ventre



manoela jacomeConfira entrevista com esta bailarina e professora de Dança do Ventre que enriquece a dança no estado do Espírito Santo! 



1. Você chegou a ter outra profissão ou a Dança do Ventre já foi a primeira delas? Conte-nos um pouco sobre o início de sua trajetória.
Primeiramente agradeço a oportunidade de estar falando um pouco sobre meu trabalho.
Já tive outras profissões, trabalhei com comércio, fui artesã, tentei outras áreas até nos estudos, mas tudo me direcionava para dança. Desde criança já era apaixonada por dança, entrei no ballet clássico aos cinco anos de idade, fazia apresentações no colégio, isso tudo por vontade própria , minha mãe sempre me ajudou, depois de um tempo pedi para fazer Jazz, fui me descobrindo como bailarina cada vez mais. A Dança do Ventre veio bem depois, o sangue árabe falou mais alto (tenho descendência libanesa), me encantava com filmes e contos me imaginava ali fazendo parte daquele mundo maravilhoso. Uma vez fui convidada para fazer uma aula, vi que era o que queria pra mim e tive cada vez mais necessidade de estudos, não parei mais.



2. O que mais te fascina na Dança do Ventre?
A fascinação vem de muitos detalhes, os benefícios no interior de cada mulher que pratica Dança do Ventre, cada uma se descobrindo mais feminina, mais segura de si, se dando mais valor, o contato com uma outra cultura riquíssima, o conhecimento de rítmos novos, a satisfação no olhar de cada aluna quando consegue aprender a dançar, o glamour dos espetáculos... Enfim, como disse no início, são muitos detalhes.



3. Quais suas músicas preferidas para dançar?
Difícil falar todas as músicas, mas as que prefiro são as que tocam no fundo da alma, aquelas que arrepiam, que transmitem sentimento, todos os estilos são maravilhosos, o que importa é ouvir, sentir e se entregar.



4. Em algum momento da sua vida você pensou em desistir? O que te fez dá a volta por cima?
Já pensei em desistir sim, foi uma fraqueza de muito grande de minha parte, mas o que me levantou primeiramente foi Deus e depois o amor que tenho por essa arte maravilhosa, pessoas e situações desagradáveis sempre existirão, mas aprendi que cada desafio complicado serve de aprendizado para crescimento, a fé, a boa vontade , os amigos verdadeiros, o respeito pela arte e o amor tem de prevalecer.


5. Quais são suas maiores inspirações?
As inspirações são muitas, as eternas estrelas como Dina, Fifi Abdo, Mona Said, Souhair Zaki... As atuais estrelas Randa Kamel, Daryia Mitskevitch, Lulu Sabongi, Soraia Zaied, dentre outras...



6. Que benefícios a dança lhe trouxe?
A dança me beneficiou em vários aspectos, tanto na minha vida íntima quanto na profissional, tive benefícios em meu corpo, conquistei amizades maravilhosas, me tornei uma pessoa mais segura, e como profissional estou me realizando, iniciando coisas novas , projetos novos, não tem coisa melhor doque trabalhar com que se ama.



7. Como foi pra você fazer seu primeiro evento?
Foi uma das maiores experiências de minha vida, cresci muito com isso, aquela correria toda, muita responsabilidade, conhecer bailarinos de fora, ver meu trabalho sendo reconhecido , ver minhas alunas se apresentando, foi maravilhoso, mesmo com muitas dificuldades, mas a emoção foi muito maior, um grande sonho começando a se realizar.



8. O que você sentiu ao trazer os grandes nomes da dança masculina em seu evento de 2011, Ali Khalih, Anthar Lacerda, Tarik e Téo Versiani? Qual a emoção em dividir o palco com pessoas que você admira tanto?
NOSSSSSAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!Primeiro fiz os contatos normalmente, depois que elas chegaram para o espetáculo, minha "ficha"caiu (kkkkkkkkkk). Gente, eles estavam ali comigo! amo todos, amo o trabalho deles, são profissionais impecáveis, parecia um sonho e dividir o palco me senti plena, foi uma experiência incrível, uma mistura de emoções, satisfação, me senti segura, eles transmitem segurança, parecia estar num contos de fadas realmente, foi MARAVILHOSO!



9.Que dicas você daria pra quem quer se tornar profissional na Dança do Ventre?
Estude, estude e estude, dê tempo ao tempo, não queira adiantar certas coisas, tudo tem sua hora de acontecer, procure profissionais qualificados, respeito a arte, respeito ao grupo com que estuda é primordial, tente deixar todos os problemas cotidianos fora de sala de aula, isso ajudará a dança chegar até você.
Beijos a todos, muita Dança!!! E fiquem com Deus!



Manoela Jácome
Bailarina, Professora e Coreografa
Twitter: @manoelajacome
Facebook: www.facebook.com/manoela.jacome
Blog: manoelajacome.blogspot.com.br



terça-feira, março 13, 2012

Ritmos Árabes

 
Maksum
 O maksum tem quatro tempos e é a base de muitos outros ritmos, sendo bastante encontrado em diversas músicas árabes modernas. Na Tunísia, por exemplo, esse ritmo pode receber o nome de Duyek, mantendo a sua estrutura e cadência. O Termo maksum significa “cortado ao meio”.  Clique para ouvir -  Maksum rápido | Maksum Lento

 
Baladi
Baladi, que também tem quatro tempos, é uma das variações mais básicas do ritmo Maksum. Caracterizado pelos seus dois “duns” , é muito presente na maioria das músicas árabes, seja tradicional, clássica ou moderna. Alguns acreditam que o ritmo deveria ser chamadomasmudi saghiir, pois o ritmo utiliza a mesma estrutura do Masmudi, mas, em um outro tempo. (O Masmudi é tocado em 8)  O termo “baladi” significa “da minha terra” ou “à moda antiga”.  Clique para ouvir

 
Said
Said é uma outra variação do Maksum. Famoso pelos seus marcantes e vibrantes “duns”, o Said é um ritmo alegre, que normalmente é tocado numa velocidade mais elevada. Esse ritmo pode ser chamado também de Ghawazee, uma vez que a Dança Said é muito comum entre os Egípcios.Normalmente é tocado para danças de pandeiro, bengala ou bastão para homens e mulheres.  Clique para ouvir

 
Masmudi
Masmudi é um ritmo de 8 tempos. Um pouco mais lento, o ritmo é também chamado de Masmudi Khabir(grande) para diferencia-lo do Saghir (pequeno). Por se tratar de um ritmo “mais LONGO”, é utilizado em solos, em parte de maiores detalhes e menores velocidades do movimento. O Masmudi oferece uma “quebra” na velocidade do solo. O ritmo pode ser encontrado também em músicas clássicas.  Clique para ouvir

 
Falahi
Falahi também se origina no Maksoum, mas com 2 tempos. Muito comum no Egito, é executado numa velocidade um pouco maior. Por se tratar de um ritmo em uma velocidade mais elevada, pode ser encontrado em solos de derbake, em momentos de explosão, e em músicas tradicionais, folclóricas, clássicas e modernas.  Clique para ouvir

 
Ayub
Ayub é um ritmo bem simples, de 2 tempos. É utilizado como ritmo básico para uma dança folclórica, denominada Zaar, muito presente no norte da África. Esse ritmo caracteriza-se por ter uma variada opção de velocidade, rápido ou lento. O ritmo rápido é encontrado em músicas tradicionais, bem como em solos de derbake, e o lento é encontrado nas músicas folclóricas. Clique para ouvir -  Ayub Rápido | Ayub Lento


 
Jerk
Jerk é um ritmo moderno, de 4 tempos, inspirado em um dança, muito parecida com o samba, que leva o mesmo nome. É um ritmo muito tocado em solos de derbake, para marcações das bailarinas, bem como é muito encontrado em músicas modernas.  Clique para ouvir

 
Bolero
Bolero é um ritmo muito semelhante à Rumba, porém é tocado mais lentamente. Este ritmo é encontrado em muitos lugares no oriente médio e na Espanha. Clique para ouvir

 

Zaffah

Zaffah ou Zaffe é um ritmo utilizado para casamentos. Com uma marcação bem vibrante, encanta e surpreende a todos marcando a entrada da noiva. O ritmo pode ser executado mais lentamente ou mais rapidamente.  Clique para ouvir

 
Malfuf
Malfuf ou Luf, com significados “embrulhado” e “enrolado” respectivamente, é um ritmo de 4 tempos com uma velocidade mais elevada. Muito utilizado em músicas clássicas e solos de derbake, o Malfuf é um ritmo de deslocamento da bailarina, onde a mesma passeia pelos palcos com graça e simpatia.  Clique para ouvir


 

Bambii

Bambii é um ritmo mais rápido utilizado muito em solos de derbake e músicas clássicas. É um ritmo de impacto.Clique para ouvir

 

Wahda

Wahda em árabe significa 1. É um ritmo mais lento, de 4 tempos,  encontrado em músicas clássicas e solos de derbake, durante uma quebra na velocidade e andamento dos mesmos.  Clique para ouvir

 

Wahda wo noz

Wahda wo noz significa 1 e ½. É um ritmo executado muito lentamente, com 8 tempos. Encontrado em músicas clássicas e muito presente em solos de derbake, embala o momento de pura concentração e sinuosidade dos movimentos da bailarina. Grande momento para o músico mostrar habilidades e musicalidade, para compor arranjos e variações belas desse ritmo.  Clique para ouvir

 
Darag 
Darag é um ritmo de 4 tempos, geralmente tocado com uma velocidade mais elevada. É marcado pela sua cadência e acentuação “diferente”.  É acompanhado com , em geral, com deslocamento da bailarina. Muito utilizado no Egito, está presente em muitas músicas clássicas e solos de derbake também.  Clique para ouvir

 

Chifteteli

Chifteteli é considerado um ritmo Turco, mas sua base é muito semelhante à um Maksum. Marcado por uma cadência “diferente”, o ritmo é tocado em uma velocidade mais lenta acompanhando o Taksim, que é a improvisação melódica de outro instrumento. Egípcios utilizam uma versão mais simples do Chifteteli e a denominam Wahda Khabir.  Clique para ouvir

* todos os áudios desta seção do site foram produzidos e tocados pelo músico Pedro Françolin  



 

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